De acordo com o artigo 208 da Constituição brasileira, o Estado deve “garantir atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”.
No Brasil é lei, mas nem todos conhecem, portanto, nem todos seguem. É dever do orientador, junto à coordenação e aos professores, tornar essa inclusão possível com adaptações no meio físico, na integração e na didática.
Um problema muito comum, é a presença de profissionais despreparados que entendem esta tarefa como necessidade de adaptação curricular, mas não é isso que eles precisam. Um deficiente não é menos capaz de aprender, só precisa de um ambiente adaptado a ele.
O aluno precisa ter autonomia para decidir o que ele pode ou não aprender. Não é dever da escola escolher. Além disso, em casos específicos, é dever do estado oferecer um mediador, que irá acompanhá-lo ajudando e cuidando do aluno.
O orientador deve sempre conversar com os alunos para que eles entendam e tirem suas dúvidas para que não ocorra nenhuma situação desagradável. Preparar o ambiente, informando os alunos e professores sobre a condição que a pessoa apresenta é a melhor forma de acolher um aluno. Assim, os professores poderão adaptar suas aulas, de forma que todos possam aproveitar da melhor maneira o conteúdo dado em sala, e os colegas de classe podem ajudá-lo quando necessário, algumas vezes mesmo sem seu pedido, estando atentos às suas necessidades.
Além disso, é importante, caso precise, adaptar o espaço com rampas, elevadores e tudo que possibilite o acesso à todos à todas às áreas da escola. . Existem algumas estratégias para facilitar o aprendizado destes alunos e estas podem ser:
- Turmas menores: quanto menos alunos em sala de aula, maior a atenção que o professor pode oferecer para cada aluno individualmente. Isso vai facilitar o aprendizado, tanto do aluno especial, quanto dos outros.
- Nunca deixe de avaliar o aluno: É importante para o aluno ser avaliado, portanto não deixe de o fazer. Quando necessário adapte a prova, como fazer em braile para cegos, ou mude os critérios de avaliação.
- Invista no trabalho do cuidador: Algumas vezes, o cuidador pode se fazer necessário. Vá atrás de um cuidador de confiança e valorize seu trabalho. É importante que ele tenha tempo e espaço para trabalhar em conjunto com o professor e com o orientador do aluno.
- Estar sempre atualizado: Esteja sempre em dia sobre teorias e práticas pedagógicas referentes à inclusão. Busque cursos, palestras, grupos de estudo e materiais que tratem sobre o tema para expandir seus conhecimentos e, consequentemente, aumentar sua capacidade de inclusão.
- Ajude os outros: Use seus conhecimentos e realize encontros nos quais os professores e diretores possam tirar suas dúvidas e até mesmo pedir soluções para um melhor atendimento a esse aluno. Esteja sempre aberto ao diálogo, inclusive com os alunos, em especial, o específico.
Assim teremos uma educação mais justa e para todos.