Título original do filme: Maid
Direção: John Wells, Nzingha Stewart, Lila Neugebauer, Helen Shaver e Quyen “Q” Tran
Roteiro: Molly Smith Metzler
Elenco: Margaret Qualley, Nick Robinson, Anika Noni Rose, Andie MacDowell, Tracy Vilar, Billy Burke
Onde assistir a minissérie ‘Maid’: Netflix
Data de estreia: 1 de Outubro de 2021
País: Estados Unidos
Gênero: Drama
Ano de produção: 2020/21
Duração: 10 episódios de 47-60 minutos
Classificação: 16 anos
Ano passado assisti, pela Netflix, “Maid”.
Como não sou crítica de cinema, me permito a liberdade de comentar a série, apenas da perspectiva de quem se deixou impactar por ela.
Maid, minissérie original da Netflix, criada por Molly Smith Metzler inspirada no livro de Stephanie Land, Maid: Hard Work, Low Pay, and a Mother’s Will to Survive, onde a história se concentra em uma jovem mãe.
Depois de sofrer diversas violências nas mãos do ex-namorado, Sean (Nick Robinson), ela decide fugir com a filha para qualquer outro lugar na expectativa de um construir um futuro melhor para as duas. Além de tudo, ela ainda precisa lidar com a mãe (Andie McDowell) que sofre de distúrbio bipolar não diagnosticado e está desaparecida. No caminho, ela é acolhida em um abrigo para jovens vítimas de abuso e começa a trabalhar como empregada doméstica para guardar dinheiro e tentar encontrar um lugar para morar com a filha.
Após maratoná-la em um final de semana apenas, concluí que ela é OBRIGATÓRIA a todas as mulheres que me acompanham. De maneira alguma excluo os homens, mas levando em consideração que o perfil majoritário dos meus seguidores é composto por mulheres, deixo aqui meu recado.
O ritmo da série é um pouco lento e até nos envolvermos, é necessária alguma persistência (mas vale a pena, prometo).
Ela dialoga, de uma maneira muito sensível, com a menina machucada que existe dentro de todas nós, mulheres. E, principalmente, nos faz refletir sobre o quanto nos “deixar abusar” depende do quanto de “cura” cada uma de nós traz dentro de si…
Além disso, sua potência está em nos lembrar que por mais que nos sintamos desamparadas (e, muitas vezes, realmente estamos), é possível encontrar quem nos estenda a mão. Eu sei, eu sei que é muito difícil. Mas é possível!